sexta-feira, 17 de outubro de 2014

Debate: Dilma força Aécio a falar sobre bafômetro

A presidente Dilma Rousseff, candidata a presidência pelo PT, incluiu no debate SBT os temas dos quais o seu adversário, o candidato do PSDB, Aécio Neves, gostaria de se desviar: a recusa de se submeter ao teste de bafômetro, numa blitz no Rio de Janeiro, os casos de nepotismo no governo de Minas Gerais durante sua gestão – envolvendo vários parentes e a irmã do senador, Andreia Neves- a denúncia de envolvimento do ex-presidente do PSDB, Sérgio Guerra (falecido) com propina para esvaziar uma das CPIs sobre Petrobras e, de quebra, uma suspeita de privilégio na distribuição de verbas publicitárias à emissoras de rádio ligadas à família do senador.
“Candidato, candidato… Você não é um cidadão acima de qualquer suspeita. (…) Isso não é republicano”, reagiu Dilma, diante de uma pergunta do adversário sobre declaração em que a presidente afirma que ninguém está livre de defrontar-se com a corrupção – tema que mais uma vez dominou o debate neste segundo turno.
Álcool e droga
Ao tratar da morte de jovens no trânsito, Dilma obrigou o adversário a se explicar sobre a recusa em fazer o teste de bafômetro numa barreira policial, em 2011, no Rio de Janeiro. “Todo cidadão que for acionado, que for solicitado, deve se dispor a fazer o exame de álcool e droga?”, provocou Dilma, sem citar o episódio. Aécio engoliu a isca:
“Eu tive um episódio (…), parei na Lei Seca porque minha carteira estava vencida e ali mesmo naquele momento inadvertidamente não fiz o exame e me desculpei”, explicou-se o tucano, rebatendo com acusações sobre corrupção no governo e afirmando que Dilma não faz o mesmo em relação aos erros do governo

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