quinta-feira, 21 de julho de 2016

SINDICATO DE POLICIAIS CIVIS QUER INTERDIÇÃO DA DELEGACIA DO OURO PRETO EM PETROLINA, PE

Os policiais civis que atuam na delegacia do bairro Ouro Preto, em Petrolina, precisam comprar água para beber e pagar a limpeza da delegacia devido a falta de infraestrutura da Delegacia, além da munição vencida, armamento defasado, efetivo insuficiente e falta de coletes para os policiais.

Com a situação precária, o sindicato de Policiais Civis de Pernambuco (Sinpol-PE) solicitou ao Ministério Público a interdição da unidade. São muitos problemas como infiltração nas paredes, entulho acumulado no corredor, rede elétrica danificada e o cheiro insuportável que sai das celas.

O presidente do Sinpol-PE, Áureo Cisneiros, diz que a falta de estrutura afeta nas investigações e gera impunidade. “Essa falta de estrutura na Polícia Civil, na verdade falta de gestão na polícia que investiga os crimes no nosso estado. Os inquéritos ficam paralisados e as investigações não andam. Os criminosos não são presos e ocorre a impunidade e isso é um incentivo à violência”, revela.

Devido a falta de estrutura, o Sinpol pede a interdição da Delegacia do Ouro Preto. “Toda essa falta de estrutura a gente está pedindo a interdição e que o Ministério Público avalie a interdição da delegacia do Ouro Preto, porque não dá para os policiais fazerem as atividades de investigação em um ambiente totalmente insalubre, até para receber um cidadão aqui é inadequado”, argumenta Cisneiros.

A estrutura precária da delegacia e as condições de trabalho constam em um relatório produzido pelo Sindicato dos Policiais de Pernambuco. O documento foi encaminhado pra o Ministério Público do Estado. O Sinpol vai realizar uma assembleia na terça-feira (19), sede do sindicato, em Recife.

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